Oblatas no Brasil

 

 A chegada

As Irmãs Oblatas da Assunção, com o desejo de responder ao apelo de seu Fundador, o Pe. Emmanuel d’Alzon que diz: “Minhas Filhas ireis além dos mares”, chegam ao  Brasil em 1964. Haviam sido solicitadas pelo Bispo Assuncionista de Jales-SP, Dom Artur Hortsthuis, para trabalhar num Hospital que haveria de ser construído na cidade para ajudar o povo pobre da diocese.
 
 
A Províncial da Holanda deu a cruz da Missão às primeiras missionárias. Eram elas as Irmãs: Lidwine, Virginia, Adalbertha, Holandesas, e Irmã Maria da Compaixão, Francesa
 
A superiora Geral daquele tempo, Madre Marie-Augustíne, veio até o navio que passava em Le Havre (França), para entregar uma bênção especial do papa Paulo VI e uma medalha para as quatro missionárias.
 
 
 
Após dezoito dias de viagem, no dia 7 de abril de 1964, chegaram no Rio de Janeiro e puderam conhecer uma das maravilhas do Brasil: Cristo Redentor, a floresta da Tijuca e um pouco da cidade e, na tarde do mesmo dia, partiram para Santos. O Porto estava  cheio de navios de guerra e o controle dos passageiros era rigoroso por causa da revolução de 64.
 

As irmãs foram recebidas pelos Assuncionistas entre os quais o Bispo, Dom Artur. Partiram  para São Paulo e foram hospedadas pelas Religiosas da Assunção no Colégio da Alameda Lorena.

 

No dia 16 de Abril, partiram de trem para a Diocese de Jales; na cidade de Fernandópolis, foram acolhidas pelas Irmãzinhas da Assunção, permanecendo com elas até Agosto do mesmo ano.

Aguardando a construção do hospital onde iriam trabalhar, partiram para a cidade de ltajubá MG; onde ficaram com as Irmãs da Providência de GAP, na casa Provincial, trabalhando no Hospital, no Laboratório e estudando português até dezembro do mesmo ano. Foram então para São Paulo onde fizeram cursos de língua portuguesa e de canto pastoral.

Finalmente,  no inicio de 1965,  as Irmãs Oblatas da Assunção tomaram conhecimento de que o hospital não seria mais construído na Diocese de Jales.

 

O Pe. Afonso, jovem assuncionista Holandes, precisando de irmãs para sua imensa paróquia, em Santa Fé do Sul – SP, na pópria diocese de Jales, convidou as irmãs Oblatas para trabalharem nesta cidade, cedendo inclusive sua própria casa para que elas pudessem ter finalmente sua residencia fixa nesse local.

Na tarde do dia 21 de fevereiro de 1965, as Irmãs foram acolhidas com muito carinho pelas autoridades e pelo povo numa recepção no Lions Clube da Cidade. Já no 1º dia, no decurso do jantar festivo de boas vindas, os membros do Lions Clube, entregaram a planta de um ambulatório a ser construído perto da casa das Irmãs, onde elas tratariam dos pacientes carentes,  pois na cidade não havia Santa Casa. Este ambulatório atenderia também sete municípios vizinhos, até de outros Estados.

 

 

Rapidamente as irmãs se sentiram à vontade no meio da população que as ajudaram nas primeiras necessidades de instalação da casa. A cada dia chegavam doações de alimentos,  móveis, eletrodomésticos, plantas… Além do trabalho ambulatorial que elas desenvolviam,  auxiliando a todos, sem distinção de religião com autêntico espírito ecumênico, trabalhavam na pastoral paroquial formando lideranças e catequistas, tanto na cidade, como na zona rural.

 

Graças à disponibilidade e doação de várias irmãs, a missão no Brasil floresceu, juntando- se ao grupo inicial, outras irmãs:

  • Em 1965, as irmãs Stephanie e Rosa Inês;
  • Em 1966, para alegria da comunidade, a Ir. Andréia, que foi superiora do Brasil por vários anos;
  • Em 1967, Ir. Marieta;
  • Em 1970, Ir. Agustine;
  • Em 1973, chegaram Ir. Maria Luiza e em 1974, Ir. Luisa Drago, ambas Italianas.
  • Em 1976, Ir. Xavéria;
  • Em 1979, Ir. Irene e por último em 1982, Ir. Ângela.
 
 

 

 

 

3 Comentários

3 pensamentos sobre “Oblatas no Brasil

  1. Que saudades de todas que passaram pela minha vida quando estiveram na Paróquia de São José Operário em Jales. Sempre lembro delas e as incluo em minhas orações.

  2. Merci, pour cette présentation de l’histoire de la présence de nos soeurs au Brésil, celà nous aide à comprendre et aimer le présent. Sr Georgette-Marie

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