Fundadores

 

  EMANUEL D’ALZON 

 

 Nascido no Vigan, 30 de agosto de 1810, ordenado em Roma 26 de dezembro de 1834, Vigário Geral de Nîmes, de 1835 a 1880. Fundador dos Agostinianos da Assunção em 1845, e das Oblatas da Assunção em 1865, criador de muitas obras, defensor incansável dos direitos de Deus e da Igreja, morto em Nîmes a 21 novembro de 1880.

 

 

Em 1835, o jovem padre Emanuel d’Alzon, nativo do Vigan, cidade das Cévennes, ordenado em Roma alguns meses antes, apresenta-se a seu bispo, Dom de Chaffoy, para se colocar a serviço da Igreja de Nîmes.

 

O jovem sacerdote lança-se de corpo e alma a um vasto programa de evangelização: conversão dos protestantes, educação cristã dos jovens, patronatos, pregações, direção espiritual, associação de caridade, fundação de um “abrigo para moças arrependidas”, criação de um grupo de Adoradoras do Santíssimo, para sustentar pela oração suas numerosas iniciativas; nada o detém. Seu ardor apostólico, que estarrecia quem o rodeava, é mantido por uma piedade profunda e por longas horas de contemplação.

 

Dez anos mais tarde, em 1845, pronuncia em Paris, na Igreja de Nossa Senhora das Vitórias, os votos de religião e, no Natal do mesmo ano, em Nîmes, na Capela do Colégio da Assunção, recém-comprado, com alguns padres e leigos, funda a Congregação dos Agostinianos da Assunção (A.A., os “Assuncionistas”).

  

A CO-FUNDADORA MARIA CORRENSON  

 
Maria Correnson, a primeira entre dez filhos, era filha do doutor Correnson, médico do Colégio da Assunção.
 
O Pe. d’Alzon, amigo íntimo da família, vira crescer a criança que, jovem feita, colocara-se sob sua direção espiritual. Percebia nela um apelo especial do Senhor e despertou nela o interesse pela fundação nascente.
 

                                                                                                    

Em 1867, é acolhida em Rochebelle pelas Oblatas como sendo a Mãe que o Pe. d’Alzon lhes oferecia. Toma o nome de Madre Emmanuel-Marie de Ia Compassion. Tinha 25 anos.
Á partir desse momento, o Pe. d’Alzon partilha com Maria Correnson, «Madre Emmanuel-Marie de Ia Compassion», seus desejos, as inspirações que recebe, para que juntos tracem o caminho da Congregação das Oblatas.
    

  

«Sabemos bem o queremos fazer da nossa obra, mas Deus o sabe melhor do que nós, e exijo que se abandone tudo em suas mãos… Queremos formar uma Congregação para as missões estrangeiras…»

Ao traçar os contornos apostólicos dessa Congregação, o Pe. d’Alzon forja a alma de Maria Correnson:
 

«O lema ao qual devem-se apegar é a palavra de S. Paulo :

«Fiz-me tudo para todos, a fim de conquistar todos para Jesus Cristo.»

E lhe pede que torne seu coração «mil vezes maior, mais ardente para tudo o que é grande, belo, divino, nas perfeições de Jesus Cristo e na causa da Igreja.

 

 

 

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